Castro de Arados







Da civilização castreja, Arados ganha relevo no sul do concelho. Dita a divisão de Alpendorada, Ariz e Magrelos. Outros castros da região são avistados de Arados. Os castros de Arados e de Quires continuariam a ter vida própria sob a jurisdição da “capital” que o romano do séc. I instala em Tongobriga, que surgiria como o novo mercado acessível para muitos povoados castrejos da região. Os párocos memorialistas de 1758 relatam ainda as movimentações no cais de Bitetos (Várzea do Douro) para o Freixo nas feiras de 4, 5 dias que ali se realizavam na época da Quaresma. Os castros de Quires, Arados e Santa Marinha do Zêzere (Baião) são abandonados gradualmente para as terras cultas dos sopés dos respetivos montes, a partir do século II.

Nas plataformas interiores de Arados, encontram-se amontoados de pedra solta das ruínas de construções e das próprias muralhas; há vestígios de construção de planta circular e retangular. Extra-muralhas, as encostas do monte garantiriam a pastorícia e o abastecimento de madeira. Antes de 1758, a capela de S. Tiago, arruinada, condicionou a ida do santo para o altar-mor de Magrelos.

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