FLORA
Realce para a convivência entre exemplares de espécies autóctones nas regiões mais naturais e as introduzidas. O concelho apresenta uma área significativa de áreas agrícolas e florestais. A área florestal corresponde a um povoamento misto de resinosas e folhosas; a área agrícola desenvolve-se ao longo dos vales. Há uma ligeira tendência para a ocorrência de incêndios, nas áreas de maior declive e com exposição a Sul, em virtude da exposição solar. O concelho apresenta: a) terrenos cultivados: habitat quase exclusivo do estrato herbáceo associado à agricultora; b) matagais: um ou dois estratos arbustivos ale, do estrato herbáceo; albergam comunidades arbustivas sobre terrenos de cultivo abandonados às giestas; c) rupícolas: habitats dominados por afloramentos rochosos povoados por vegetais com estratos herbáceos e arbustivos limitados, especialmente nas fendas das rochas e superfícies com cobertura muscícola; d) bosques: formações vegetais com um estrato arbóreo desenvolvido por cima do herbáceo e dos arbustivos (amieiros, freixos, salgueiros, vidoeiros, carvalhais mistos); e) produção florestal: pinhais e eucaliptais.
FAUNA
O caminheiro cruza-se com variadíssimos exemplares alados, como os passeriformes, o tentilhão-comum, o verdilhão-comum, alguns chapins - o chapim-real e o chapim-preto -, a alvéola cinzenta e branca, o pisco-de-peito-ruivo, ou ainda o rabirruivo-preto, que nesta zona é conhecido por ferreiro.
Outros exemplos da avifauna, mas de maiores dimensões, são os curvídeos pega-rabuda, o gaio-comum e a gralha-de-nuca-cinzenta. Encontram-se frequentemente algumas rapaces diurnas - águia-de-asa-redonda peneireiro-vulgar -, assim como rapaces noturnas que se podem ver a partir do fim da tarde: o mocho-galego e a coruja-do-mato. Exemplares da ordem dos mamíferos: os fugidios raposa e o javali, o tímido coelho bravo, ou o ancestral ouriço-caixeiro. Há uma infindável lista de vertebrados terrestres: anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Para os caçadores, embora escassa, ainda é possível obter coelhos, lebres e perdizes, espécies que, nas MP 1758, eram referidas pelos párocos de Alpendorada, Magrelos, Favões e Ariz.
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